Juliana Volpini, nasceu na cidade de Potirendaba-SP, filha de família de classe média, tornou-se modelo aos 13 anos, queria poder ganhar dinheiro e ajudar a família. Nunca havia pensado em ser miss, até que um promotor de concursos de beleza disse que ela parecia com a Marta Rocha — a primeira Miss Brasil, de 1954. Pensando na grana que poderia ganhar, resolveu tentar e foi coroada Miss São José do Rio Preto, São Paulo, aos 19 anos de idade. Mais tarde Miss São Paulo. Preparou-se, então, para o Miss Brasil, participando de cursos de etiqueta e maquiagem, sendo custeada pela organização do concurso. Foi então morar na capital do estado, seu primeiro voo.
A coroa de Miss São Paulo já lhe abriu oportunidades e conseguiu assinar contrato de trabalho com uma agência de modelos. Não foi eleita a mais bonita do Brasil, porém o quinto lugar conquistado foi o suficiente para atrair as lentes das câmeras, afinal esteve representando o maior estado brasileiro.
Infelizmente nenhum passarinho veio para lhe dizer que deveria parar por ali mesmo ao invés de ouvir as vozes dos que a rodeavam. Não sabia ela que aquele é um mundo cruel, muitas moças bonitas padecem para se enquadrar nos conceitos de beleza feminina.
Infelizmente, como eu disse, a Juliana, movida pela vontade cega de mais fama, mais dinheiro, submeteu-se às exigências patéticas de que teria de emagrecer rapidamente, dmininuir as suas medidas. Tinha na época 1,80 de altura e pesava 58 kg. Abaixo do peso de qualquer pessoa normal, mas era preciso ter menos peso e um quadril mais fino ainda, dos 96 cm deveria cair para 92. Começava ali o martírio na sua vida. Iludida com a promessa de contrato com agência em Nova York passou a fazer dieta alementar, diminuir as suas medidas era preciso a qualquer custo.
Segundo depoimento da modelo: "Eu só comia gelatina. Com pressa de emagrecer, passei a me alimentar de gelatina diet, queijo branco e, no máximo, uma salada de tomate. Comecei a perder peso, mas a um preço alto: insônia, depressão e pânico."
Após cinco meses de dieta, estava pesando 44 kg e apenas 89 centímetros de quadril. Não se apercebeu que estava em pleno processo anoréxico. Só foi perceber que estava doente quando o cabelo começou a cair. Em um mês, estava totalmente careca e sem nenhum pelo no corpo. Sofria de alopecia, doença resultante da anorexia e que provoca a perda de pelos dentre outras anormalias no organismo, pela falta de nutrientes. É como se o cérebro entendesse que deveria eliminar partes do corpo desnecessárias, começa então a eliminar os pelos.
A doença obrigou o trancamento da matrícula na faculdade de Direito e retornou para a casa dos pais no interior do estado de São Paulo. Aos poucos e com muita ajuda da família e de terapêupas conseguiu voltar a se alimentar. Agora não tem mais medo de comer.
Hoje, 2010, com os cabelos curtos parece reviver o drama de perder novamente os cabelos. Segundo a médica que acompanha o seu caso, é natural a recidiva da doença. O tratamento deve continuar.
Veja o que disse Juliana: "Não me iludo em voltar a modelar. Meu plano é me formar e virar juíza. Com saúde, tenho certeza de que vou conseguir."
Fazemos votos que consiga atingir os seus objetivos acadêmicos e profissionais na área do juizado, certamente dará uma excelente julgadora.
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/aconteceu-comigo/fui-miss-fiquei-anorexica-dei-volta-cima-404796.shtml
A coroa de Miss São Paulo já lhe abriu oportunidades e conseguiu assinar contrato de trabalho com uma agência de modelos. Não foi eleita a mais bonita do Brasil, porém o quinto lugar conquistado foi o suficiente para atrair as lentes das câmeras, afinal esteve representando o maior estado brasileiro.
Infelizmente nenhum passarinho veio para lhe dizer que deveria parar por ali mesmo ao invés de ouvir as vozes dos que a rodeavam. Não sabia ela que aquele é um mundo cruel, muitas moças bonitas padecem para se enquadrar nos conceitos de beleza feminina.
Infelizmente, como eu disse, a Juliana, movida pela vontade cega de mais fama, mais dinheiro, submeteu-se às exigências patéticas de que teria de emagrecer rapidamente, dmininuir as suas medidas. Tinha na época 1,80 de altura e pesava 58 kg. Abaixo do peso de qualquer pessoa normal, mas era preciso ter menos peso e um quadril mais fino ainda, dos 96 cm deveria cair para 92. Começava ali o martírio na sua vida. Iludida com a promessa de contrato com agência em Nova York passou a fazer dieta alementar, diminuir as suas medidas era preciso a qualquer custo.
Segundo depoimento da modelo: "Eu só comia gelatina. Com pressa de emagrecer, passei a me alimentar de gelatina diet, queijo branco e, no máximo, uma salada de tomate. Comecei a perder peso, mas a um preço alto: insônia, depressão e pânico."
Após cinco meses de dieta, estava pesando 44 kg e apenas 89 centímetros de quadril. Não se apercebeu que estava em pleno processo anoréxico. Só foi perceber que estava doente quando o cabelo começou a cair. Em um mês, estava totalmente careca e sem nenhum pelo no corpo. Sofria de alopecia, doença resultante da anorexia e que provoca a perda de pelos dentre outras anormalias no organismo, pela falta de nutrientes. É como se o cérebro entendesse que deveria eliminar partes do corpo desnecessárias, começa então a eliminar os pelos.
A doença obrigou o trancamento da matrícula na faculdade de Direito e retornou para a casa dos pais no interior do estado de São Paulo. Aos poucos e com muita ajuda da família e de terapêupas conseguiu voltar a se alimentar. Agora não tem mais medo de comer.
Hoje, 2010, com os cabelos curtos parece reviver o drama de perder novamente os cabelos. Segundo a médica que acompanha o seu caso, é natural a recidiva da doença. O tratamento deve continuar.
Veja o que disse Juliana: "Não me iludo em voltar a modelar. Meu plano é me formar e virar juíza. Com saúde, tenho certeza de que vou conseguir."
Fazemos votos que consiga atingir os seus objetivos acadêmicos e profissionais na área do juizado, certamente dará uma excelente julgadora.
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/aconteceu-comigo/fui-miss-fiquei-anorexica-dei-volta-cima-404796.shtml
